
Todo ano é a mesma cantilena quando a prefeitura de alguma cidade decide contrair empréstimo para realização de obras e ampliação de serviços já oferecidos na cidade. Em Gravatá, a situação não tem sido diferente. O prefeito Joselito está solicitando empréstimo de R$ 60 milhões para tocar obras e realizar novos avanços na cidade.
Desde que o projeto de lei foi encaminhado para o edil municipal, opositores começaram a narrar contos de Sherazade e as mil e uma noites; tudo para manipular a mente dos mais incautos. Atualmente Gravatá tem condições, aquém da prudencial, para pagar as suaves parcelas que serão atribuídas, caso o empréstimo seja concedido.
Aliás, vale lembrar que durante anos a cidade ficou impossibilitada de conseguir empréstimos porque estava com o nome sujo, situação revertida pelo governo municipal que pagou contas atrasadas, paralisou e regularizou obras até que seu CNPJ saísse da lista negra do governo.
Com o dinheiro que o governo visa conseguir, ruas serão calçadas, avenidas serão asfaltadas, novas escolas e creches serão construídas, além de ampliação na área da saúde, turismo e meio ambiente. Apesar de urgente, a casa de leis não colocou em votação o projeto de autoriza a prefeitura a contrair o empréstimo, não havendo sinal para tal feito. Os bons vereadores de Gravatá votarão certamente a favor da medida, afinal, sabem o que é melhor para a cidade.
O dinheiro que será possivelmente emprestado não vai para o bolso do prefeito, dos egrégios edis, ou para o rapaz da camisa brooksfield. O dinheiro terá total transparência e fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU) e Tribunal de Contas do Estado (TCE), e até mesmo de outros órgãos de fiscalização e controle, assim como da justiça.