A deputada estadual Gleide Angelo (foto) é a segunda figura da Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) que usou a internet para expor sua revolta pela agressão física sofrida pela secretária da mulher de Gravatá, Ester Gomes, quando estava trabalhando na campanha ‘Não é Não’ no Polo da Sanfona, um dos polos de animação do São João da Cidade.
“Gente, a secretaria da mulher de Gravatá, Ester Gomes, foi covardemente agredida na noite do último domingo (25), no Polo da Sanfona, um dos principais pontos de animação junino do centro de Gravatá. Ela participava de uma ação de conscientização pelo fim da violência de gênero quando foi surpreendida por um homem, cuja identidade não foi revelada, se aproximou dela, a agarrou pelos cabelos e a jogou no chão. A irmã da vítima, que tentou ajudar, também foi agredida pelo suspeito.”, replica a deputada em sua rede social.
A deputada alerta que se a secretária da mulher, que luta pelos direitos das mulheres, foi agredida por um homem no meio da rua, imagina quantas mulheres também não são agredidas dentro de casa: “Eu digo e repito, que a impunidade é o combustível da criminalidade. E se eles fazem isso é porque acreditam na impunidade. Mas, isso não vai ficar impune. A polícia está apurando. A polícia está investigando e em breve dará a pronta resposta”, reforçou a deputada.
Gleide Ângelo é um fenômeno no combate à violência contra mulher. Mesmo não se declarando feminista, a deputada cobra a participação de mulheres na política do estado. Ela ganhou popularidade em Pernambuco por elucidar diversos crimes, sendo um deles o da jovem Maria Alice Seabra, morta pelo padrasto em 2015. Gleide também participou das investigações da morte de Beatriz Mota, assassinada a facadas em Petrolina.