Uma adolescente trans de 17 anos denunciou publicamente algo que lhe causou constrangimento em Escola de Referência de Ensino Médio – EREM Euridisse Cadaval, situada em Itapissuma, cidade que compõe a Região Metropolitana do Recife. Ele diz ter sido vítima de homofobia.
A estudante trans alegou que procurou a delegacia depois que a gestão anterior da escola ter perguntando sela estava usando banheiro feminino, autorizando seu uso, pois ali se sentia confortável.
Quando houve a mudança da gestão da escola, um funcionário da EREM pediu para que a trans não usasse o banheiro das mulheres, alegando que ela seria ‘homem’ e estava no banheiro feminino.
A adolescente teria procurado a delegacia, mas que teria sido desencorajada a seguir com a denúncia de homofobia, hoje enquadrada como crime de racismo desde 2019 pelo STF. Vale lembrar, que o crime de homofobia [racismo] não tem fiança e é imprescritível, sujeito a prisão nos termos da lei.
O delegado alegou que não falou com a estudante, mas que estaria pronto para ouvi-la, bem como seu representante legal. O delegado quer saber o que realmente houve.