
Com o anúncio da municipalização do trânsito e mudanças na trafegabilidade no eixo central de Gravatá, agreste pernambucano, motoristas do transporte alternativo estão novamente em clima tensão com a administração municipal.
Esta não é a primeira vez que o perigo da não realização de suas atividades existe na cidade. Sempre que se tratava de municipalização do trânsito, muitos motoristas se mobilizaram para tentar manter seus pontos de embarque e desembarque de passageiros. A maioria destes pontos ficam nas imediações de supermercados e lojas na área central da cidade.
Nesta última quinta-feira (23) um grupo de motoristas do transporte alternativo foram até a câmara municipal conversar pessoalmente com o presidente do Poder Legislativo, Léo do AR (PSDB), para tentar encontrar uma forma destes transportes alternativos receberem concessão municipal e se transformarem em taxistas regulamentados e com placas vermelha.
Léo do AR informou que a câmara não pode conceder esta autorização, e que isso é de competência da administração municipal. Léo do AR apresentou um Projeto de Lei, aprovado na câmara, e que trata sobre a municipalização do trânsito e sobre a concessão de placa de taxi.
Segundo informações, quando o trânsito foi municipalizado, estes motoristas de transporte alternativo deverão pagar o zoneamento, o que pode comprometer a renda, visto que só os taxistas terão locais zoneados e de livre circulação.