
A Secretaria de Segurança Pública de Gravatá, agreste pernambucano, recebeu denúncia sobre um possível tráfico de pessoas que estaria prestes a acontecer na cidade envolvendo uma bebê recém-nascida. A denúncia foi formulada nesta quinta-feira (26).
A criança nasceu no dia 22 de maio, sendo registrada ontem, quarta-feira (25). Os interessados em levarem a criança estavam tentando fazer uma declaração para que a mãe do bebê autorizasse a ida de sua filha para o Rio de Janeiro (RJ), assim, violando o Estatuto da Criança e do Adolescente. A mãe da criança mentiu para a família, afirmando que a bebê havia morrido. O pai da criança, que está preso, pensava que a criança estava morta, por isso não teve conhecimento da atitude desumana da mãe.
A Guarda Civil Municipal foi acionada e passou a procurar os suspeitos. O Conselho Tutelar de Gravatá foi acionado para acompanhar a ocorrência. Com base em informações consolidadas, a Guarda Civil conseguiu localizar a casa da mãe da criança, que informou que os suspeitos estavam em um carro, cujas características foram repassadas.
Após o veículo ser localizado, a Guarda Civil realizou a interceptação. O casal já estava com a criança e um motorista de aplicativo. Graças a ação imediata da Guarda Civil e do Conselho Tutelar, a criança não foi levada da cidade.
A criança foi encaminhada para casa de acolhimento mantido pela Prefeitura de Gravatá, onde ficará à disposição da justiça. Os envolvidos foram levados para Delegacia da 62ª CIRC onde as medidas legais foram adotadas sob os cuidados do delegado Dr. Victor Hugo.

Participaram da ocorrência o Secretário executivo Comissário Irnaldo, os GCMs: Comandante Paiva, Inspetor Chefe Ualison e a Chefe de Divisão Flávia, além dos conselheiros tutelares Adílson e Daniela de Léo.