O Pernambuco Notícias denunciou o excesso de velocidade de entregadores de delivery que estariam excedendo a velocidade em ruas e avenidas da cidade. A denúncia teve como origem depois de um entregador ter quase atropelado um casal e seus filhos que passeavam no centro de Gravatá, agreste pernambucano.
Desde que a publicação foi feita, muitos internautas concordaram com a denúncia, mas alguns condutores e seus apoiadores saíram na defensiva, colocando a culpa pelo excesso de velocidade nos clientes que fazem pedidos e querem a entrega mais a rápida possível.
“Quando o pedido atrasa 10 minutos ligam logo cobrando a demora”, disse um internauta, possivelmente entregador. Mesmo pilotando em alta velocidade colocando em risco a própria vida e a de pedestres, os entregadores ainda querem estar com razão e colocam a culpa agora nos clientes.
Algumas empresas contrataram clandestinamente condutores de moto, sem carteira assinada ou registro na CNH de profissão remunerada. Em alguns casos, as empresas pagam adicional por entrega, o que gera uma espécie de disputa por quem entrega mais.
A CULPA NÃO É DO CLIENTE
No que se trata de ‘demora na entrega’ a culpa não é do cliente, mas das empresas que geram o serviço de delivery; estas devem contratar mais funcionários do setor gastronômico para dar conta da demanda de pedidos, ou aumentar o número de entregadores.
O intuito desta reportagem não é encontrar culpados, mas alertar sobre a velocidade que alguns pilotos trafegam por ruas e avenidas da cidade. Muito embora, alguns destes pilotos se sentem ofendidos e partem para o ataque.
RETALIAÇÃO LEGAL:
Mas, se os ataques persistirem o Ministério do Trabalho e o DETRAN precisarão ser acionados formalmente para analisar se os pilotos têm ‘profissão remunerada em CNH e se as empresas que oferecem o serviço contrataram formalmente os pilotos ou se eles estão trabalhando clandestinamente.