

Custava caro aos clientes da garota de programa Flávia Tamayo desfrutar de três horas de sexo com direito a cocaína. A prostituta de luxo, mais conhecida como Pamela Pantera, cobrava R$ 1 mil pelo “serviço completo”, segundo investigações da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) no âmbito da Operação Rede.
Capa de revistas masculinas famosas, como a Playboy – edição publicada em Portugal – e a Sexy, e estrela de filmes eróticos da franquia Brasileirinhas, a mulher oferecia uma espécie de cardápio sexual aos clientes mais assíduos. Os preços mais sofisticado sempre eram acompanhados de carreiras de pó.
De acordo com as apurações, Flávia costumava cobrar R$ 250 por uma sessão de sexo oral e R$ 350 pelo vaginal. Por R$ 500, o cliente poderia desfrutar do sexo anal e, por R$ 1 mil, teria direito a três horas de sexo estimulado pelo consumo de cocaína. Para abastecer os homens que desembolsavam grandes quantias pelos momentos de prazer, a garota de programa contava com o apoio de pelo menos três distribuidores. Alguns seriam taxistas.