O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que é preciso ter sensibilidade para consertar o Brasil e melhorar as condições de vida dos brasileiros com geração de emprego, redução da inflação, aumento de salário e investimento em educação e ciência e tecnologia.
“Nós precisamos voltar a gerar empregos, reduzir a inflação, aumentar salários, recuperar a educação e melhorar os investimentos em ciência e tecnologia. Todo mundo que tem bom senso sabe que não existe na história da humanidade nenhum país que cresceu e se desenvolveu economicamente sem investir na educação”, afirmou em entrevista ao vivo à rádio CBN Campinas na manhã de hoje (4).
Ele lembrou do legado econômico e social dos governos petistas, com a criação de uma reserva internacional de 370 bilhões de dólares que, segundo ele, “salva o país até hoje; redução da dívida interna bruta de 65% para 32%, retirada de 36 milhões de pessoas da miséria absoluta e elevação de 40 milhões ao consumo padrão classe média.
“Mostramos que o pobre não é problema, mas solução, na medida que tenha política de inclusão social e que possam participar do processo de desenvolvimento”, disse, lamentando que o Brasil tenha hoje 19 milhões de pessoas com fome e 119 milhões com algum problema de segurança alimentar. “Qual a lógica do maior produtor de proteína animal do planeta ver o povo correr atrás de caminhão para pegar carcaça de frango e pessoas irem no açougue pegar osso?”, questionou.
Lula destacou ser importante construir uma maioria política na sociedade brasileira para recuperar o Brasil e disse que além de gerar emprego e melhorar a massa salarial, é preciso oferecer crédito para fomentar atividade do pequeno e médio empreendedor. Segundo ele é importante fomentar o empreendedorismo para recuperar o emprego e não aceitar a ideia de que quem trabalha com bicicleta em aplicativo seja empreendedor.
‘Qual a lógica do país que é o maior produtor de proteína do mundo ter pessoas brigando por osso? Nós mostramos, ao tirar 36 milhões de pessoas da miséria absoluta, que o pobre não é o problema do Brasil, é a solução. O povo precisa ser parte do processo de desenvolvimento’.