
A atriz francesa Brigitte Bardot, símbolo do cinema europeu e ativista em defesa dos animais, morreu aos 91 anos. A informação foi confirmada neste domingo (28) pela fundação que leva seu nome, em comunicado à imprensa internacional. A nota não detalha a data nem o local da morte.

Protagonista de clássicos como E Deus Criou a Mulher (1956) e O Desprezo (1963), Bardot tornou-se referência mundial por sua beleza, estilo despojado e por representar uma geração que desafiava os costumes conservadores da França dos anos 1950 e 1960. Com quase 50 filmes no currículo, ela abandonou a carreira no auge, aos 39 anos, para se dedicar à proteção animal.
Além de seu envolvimento com causas ambientais, Bardot também foi figura de opiniões contundentes — e frequentemente controversas — sobre temas políticos e sociais. Algumas de suas declarações chegaram a ser alvo de processos judiciais por incitação ao ódio e difamação.
Em nota publicada nas redes sociais, o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que Bardot representava uma “vida de liberdade” e que sua trajetória refletia o “esplendor universal” do cinema francês.
Brigitte Bardot foi uma das responsáveis por tornar Saint-Tropez, na Riviera Francesa, e a cidade de Búzios, no Brasil, referências turísticas internacionais. Sua influência atravessou gerações, tanto no cinema quanto no ativismo.









