
Infelizmente a falta de conhecimento sobre determinadas coisas levam milhares de pessoas a pensarem que a Umbanda é coisa do ‘diabo’ ou de bruxaria. No século 19, a Umbanda se desenvolveu no Brasil. Assim como no catolicismo, a religião de matriz africana venera um Deus supremo e seus intermediários, que no caso da Igreja Católica são os ‘santos’.
Ser praticante desta religião vai muito além de ir para um terreiro em dias de reuniões. Em Gravatá, agreste pernambucano, a Associação do Povo de Terreiro tem desenvolvido um trabalho educativo e desconstrução do preconceito. Jonas Máximo, presidente da entidade, realiza ações voltadas para as comunidades pobres da cidade. Esse trabalho consiste na distribuição de alimentos, doces e brinquedos, além de eventos públicos.
Neste domingo, 24, um grupo de irmãos percorreram as ruas do bairro do Prado e Área Verde para entrar pessoalmente doces em referência aos santos Cosme e Damião. Devotos dos santos entregam doces antes, durante e depois do dia 27 de setembro, onde o clima é de festa nos terreiros de Umbanda. Desde pequenos, Cosme e Damião exerciam a medicina e curavam pessoas, e a Umbanda tem esse papel de purificar e elevar o grau vibracional das pessoas.

Atitudes, como as desenvolvidas pela Associação do Povo de Terreiros de Gravatá, fortalecem os laços históricos da Umbanda, uma região brasileira por excelência. Todo brasileiro, mesmo que não praticante, deve respeitar a Umbanda e toda e qualquer religião de matriz africana. Foram aquelas pessoas que lutaram para nos libertar.