E a novela que envolve uma possível eleição na câmara de vereadores de Gravatá, agreste pernambucano, ganhou um novo episódio. Um grupo de vereadores protocolou na secretaria da câmara ofício solicitando para esta quinta-feira, 28, reunião extraordinária para realização de reunião.
O edil tenta cumprir determinação judicial expedida e que requerer realização da reunião da nova mesa diretora. Hoje o presidente do Poder Legislativo continua sendo o vereador Léo do AR (PSDB).
Na data e horário marcado, os vereadores foram à sala de reuniões, mas encontraram o prédio fechado, pois, num ato de vandalismo, elemento desconhecido danificou a fechadura da porta de entrada da casa de leis, impossibilitando até a entrada de funcionários.
Mesas e cadeiras foram colocadas do lado de fora do prédio para que ocorresse a reunião, um episódio jamais visto na história da política gravataense. Em nota, a procuradoria-geral da câmara informou que a assembleia realizada hoje seria ‘ARBITRÁRIA E CRIMINOSA’ e que a escolha da mesa diretora era totalmente descabida.
“No intuito de tomar a Presidência da Câmara de Gravatá-PE à força, um grupo arrombou o prédio e forjou uma bisonha e inócua ata de sessão fazendo uma pseudo-eleição intempestiva e ilícita para a mesa diretora“, disse a nota.
Segundo informações, um grupo de pessoas invadiu o plenário da câmara e teriam depredado o patrimônio público: “Essa deliberação é flagrantemente ilegal, não restando a menor dúvida que o judiciário assim se pronunciará, sem prejuízo da responsabilização criminal, civil e administrativa dos responsáveis pelo ato odioso de depredação do patrimônio público ocorrido no dia de hoje“, acrescentou a nota.
O que causa ainda mais estranhesa é o interesse de alguns veículos de comunicação em cobrir o episódio pitoresco que envolve o atual presidente e alguns vereadores. A Câmara de Gravatá é responsável pela aprovação de diversos projetos e ações que beneficiaram a população, mas a imprensa talvez nunca teve o menor interesse tornar estas ações factuais, reforçando a tese de que a imprensa marrom torce para que o pior ocorra, para que assim dê a devida PUBLICIDADE.
