
Na próxima terça-feira (23) celebra-se os 378 anos da assinatura do Compromisso Imortal, documento que marcou o início do que seria a Insurreição Pernambucana (1645-1654), revolta que expulsou os holandeses do Nordeste brasileiro e restabeleceu o domínio português no território nacional.
No documento, assinado no dia 23 de maio de 1645, pelos 18 líderes do movimento, traz a seguinte frase: “Nós, abaixo-assinados, nos conjuramos e prometemos, em serviço da liberdade, não faltar, a todo tempo que for necessário, com toda a ajuda de fazendas e pessoas, contra qualquer inimigo, em restauração da nossa Pátria”.
Embora ainda colônia portuguesa, foi a primeira vez que o termo “pátria” foi utilizado para descrever o Brasil. Sendo assim, a Insurreição Pernambucana o episódio de maior relevância para a formação da nacionalidade brasileira.
A assinatura do pacto deu origem ao nome histórico da 7ª Divisão de Exército – “Divisão Compromisso Imortal”. Uma vez que, a 7ª Divisão de Exército é natural de Pernambuco, “Berço da Nacionalidade Brasileira” e “Berço da Pátria”, sendo firme nas promessas do “Compromisso Imortal” e teve na sua jornada o grande legado da participação em todos os conflitos internos na região nordeste, destacando-se a sua efetiva participação na 2ª Guerra Mundial, em especial na defesa do saliente nordestino impedindo a ação nazista.